quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tupã Erra o Endereço



Os meios não justificam os fins, já disse alguém, algum dia. O que uma conversa ampla, recheada com democracia e liberdade de pensamentos e pontos de vista não resolver, não é tumulto com resquícios de violência que vai fazê-lo.
Cheguei inocentemente à CMJP ontem de manhã e vi muita gente na calçada e na galeria, mas como sempre tenho visto isso por lá, não me incomodei e prossegui, pedindo licença e passando.
Foi quando cheguei à porta ( a de vidro que fica na entrada ) e percebi que os manifestantes tinham colocado uma corda impedindo a entrada das pessoas ( inclusive dos funcionários ). Ei, vem cá ! afinal onde fica a minha liberdade de ir e vir ?
No problem. Entrei pelo portão do lado. Passado alguns minutos, já dentro da câmara, vejo mulheres com crianças de colo, que já estava m dentro da Casa de Napoleão Laureano, correndo, subindo escadarias, aos gritos, um verdadeiro terror. Eram os manifestantes chegando ao ápice da algazarra. E é claro, que vidro é vidro e com tempero ou destemperado, se quebra. E quando se quebra fere quem está bem próximo. No meio da confusão ouvi , vários “olha a cachorrada”, “isso é uma cachorrada”.
Entendo que cada um tem mais é que lutar por seus ideais, mas... e o respeito a quem pensa diferente ? se existem leis que me permitem algo, eu vou lutar pelo cumprimento d elas, mas de forma sensata, centrada e não com atos de violência que sobra até para quem não tem nada a ver com a coisa. Impedir a entrada das pessoas que não tinham nada a ver com a causa, ou que foram ali resolver outros problemas, definitivamente não foi uma boa idéia. Considero radical.
Mas... esse episódio de ontem, me deu inspiração para escrever esse texto, após lembrar de uma foto sensacional que tirei um dia desses do meu celular.
Enquanto o boi de rei rolava na entrada na Câmara, avisaram para tupã ( a cadela da foto ) que estava havendo uma assembléia geral da categoria, na rua das Trincheiras, mas a bichinha errou o endereço. Vejam onde ela foi parar ! e como não encontrou manifestação nenhuma na Casa de Epitácio Pessoa, foi tirar uma soneca na calçada.