terça-feira, 13 de julho de 2010

De Josy para Josy



Quando morava em Sumé, entre várias amigas eu pude destacar uma. Josilda Soares. Éramos tão amigas. Estudávamos na mesma classe. Fazíamos as tarefas escolares juntas. Nos finais de semana nos reuníamos na casa dela para fazer aquela bagunça típica de adolescentes do interior, ou seja, ouvir música, fazer um cardápio diferente, conversar sobre paqueras, essas coisas.
O tempo foi passando e minha amiga viajou com a família para São Paulo. Foi de mala e cuia. Foram mais de 10 anos se nos vermos. Um dia desses ela descobriu meu telefone e voltamos a nos comunicar. Depois nos perdemos de novo. Lá se foram mais 10 anos de busca.
Graças a tecnologia da internet, nos reencontramos e para minha felicidade, recebi, aqui em João Pessoa a visita da própria. Passamos um dia inteiro conversando na praia e esquecemos o sol. Foram tantos assuntos para botar em dia que não deu tempo. Como tem pessoas que não mudam nunca sua essência. O que é de boa índole já nasce feito. Minha amiga continua a mesma pessoa maravilhosa, simpática, de bem com a vida e sem besteiras, apesar de estar muito bem financeiramente. A simplicidade em pessoa.
No dia fatídico dia em que a seleção brasileira voltou pra casa, ela foi embora. Mas ficou a certeza de que amigos de verdade, não mudam nunca. Por coincidência seu apelido também é Josy, Josy Carnielli.

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